TEMPESTADE
Na madrugada o c�u acordou chorando
L�grimas molharam as folhas e os cora��es
Os p�ssaros logo se protegeram da tristeza
As flores se regaram do choro da natureza
Pensei como fazer para n�o me molhar
Um len�o talvez para meu pranto enxugar
N�o sei se conseguirei esperar pelo sol
E se ele n�o aparecer como meu pranto secar?
Trov�es v�m do c�u a solu�ar
A voz embargada n�o para de chorar
As nuvens carregadas de melancolia
Olham a tristeza que foi feliz um dia
Fa�scas cortam em relampejar cinzento
O c�u que reclama sem nenhum alento
Clamando pelo sol faz seu lamento
Pedindo o fim do seu sofrimento
Observando o feio do mal tempo
Digladiando com a for�a do vento
C�u e a terra se desentendendo
Logo tudo passa... � s� um momento!
O sol voltar� e enxugar� os lamentos
O cora��o vai serenar seu sofrimento
A brisa soprar� o perfume daquela flor
Que um di a entender�
O sentido do amor
Jorge Luiz Vargas
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