A intemporalidade do AMOR
"� muito doloroso perder os seres que se amam. Mas � o pr�prio amor que permite ultrapassar essa dor. V�s pensais que, pelo contr�rio, quanto mais se ama, mais se sofre? No primeiro momento, sim, sem qualquer d�vida. Mas, se amastes verdadeiramente um ser, a morte n�o pode separar-vos dele, com o tempo cria-se entre ele e v�s uma outra forma de rela��o, v�s ireis senti-lo como uma presen�a constante. Durante a noite, enquanto dormis, estais tamb�m com ele, a vossa alma re�ne-se a ele. De manh�, quando despertais, talvez n�o vos lembreis desse encontro, pois as viagens da nossa alma durante o sono s� raramente nos v�m � consci�ncia, mas com o tempo sentireis cada vez mais a for�a dessa liga��o.
Deus n�o fixou limites para o amor. O amor � mais forte do que a morte. Os seres que alimentaram entre si um amor verdadeiro nunca se deixam, a sua alma transp�e todos os obst�culos da mat�ria."
Um excelente texto de Omrram Mikha�l A�vanhov que explica a intemporalidade do Amor quando ele se aprimora, mesmo do Amor Rom�ntico, por vezes t�o cheio de ego�smos e egocentrismos.
O Amor � o elo de liga��o entre tudo o que existe. � a dimens�o que une todos os planos de exist�ncia incluindo o Divino, pois Deus � AMOR PURO.
Quando o autor deste texto nos revela a liga��o que permanece, mesmo ap�s a morte, como algo que ainda se sente de forma mais intensa no nosso cora��o, isto significa que o AMOR continua para al�m da mat�ria, tornando-se perp�tuo entre almas afins que assim decidem unir-se no seu caminho para a LUZ Suprema.
Mesmo que ambas decidam encarnar de novo, este elos n�o se quebram e � bem prov�vel que se reencontrem de novo, sob outras personalidades, para voltarem a celebrar e vivenciar as diferentes formas de sentir e expressar o Amor.
Um dos aspetos mais interessantes e reveladores do aprimoramento dos la�os amorosos entre Almas acontece quando elas decidem, depois de uma encarna��o onde existiu um Amor Rom�ntico n�o satisfeito pelas diversas circunst�ncias que determinaram o Plano Divino para cada Alma, elas decidem reviver o Amor com outros la�os parentais, como por exemplo numa rela��o de M�e-Filho, de forma a que tamb�m neste tipo de rela��o reconhe�am entre si o elo do Amor Condicional de M�e que acaba sendo o Amor mais vibrante que o ser humano neste momento evolutivo consegue percepcionar e sentir.
N�o nos devemos esquecer no entanto que, no outro plano de exist�ncia n�o existe o culto da personalidade como o que existe nas sociedades da vida encarnada, antes uma forte viv�ncia de unidade e perten�a que � impar e que dificilmente poderemos sentir enquanto encarnados, s� levemente compar�vel � que junta seres humanos em na��es, associa��es, religi�es, agrupamentos, clubes desportivos, etc. que se conjuga como uma forma de Amor tamb�m.
Tudo isto leva-nos a que durante o sono possamos realizar proje��es astrais que nos unam com as almas que j� partiram que nos s�o queridas e que t�o saudosamente permanecem nos nossos cora��es. Alguns t�m inclusivamente a gra�a de puderem relembrar-se de quase tudo o que vivenciaram no plano astral quando voltam a acordar.
Vivam e celebrem sempre e continuamente o AMOR, para que se possam sentir sempre muito AMADOS.
Fiquem bem
(A M�nada)
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