Cora��es
Dois cora��es se quebram, se partem,
ao perceberem que juntos n�o mais se satisfazem.
Um nota que o outro n�o est� dando carinho como antes.
O outro nota que o jeito do olhar est� diferente.
Os dois se calam.
Longo sil�ncio.
Tudo continua como se nada estivesse acontecendo.
Mas os cora��es sabem que as coisas n�o est�o normais.
Os dias passam, as noites em claro demoram a passar,
os pensamentos fervem, as l�grimas caem do olhar;
e nada se resolve.
Como contar?
Um cora��o n�o bate com a mesma intensidade de antes...
O outro tamb�m n�o.
Tudo � muito confuso.
O beijo se torna vazio,
o abra�o frio,
o olhar seco.
E o sil�ncio atrapalha, a verdade e o medo incomodam.
A dor.
A tristeza.
Como contar?
Esse momento chegar�, sim, e ser� duro como um momento
no inferno.
E as lembran�as...
n�o se apagar�o.
Nunca.
Dois cora��es que durante tanto tempo juntos encontraram
dias de intensa felicidade,
agora,
separados,
encontrar�o dias de intensa agonia.
Estar sozinho nunca � bom,
e a solid�o d�i.
Hoje, nessa noite t�o escura,
um dos cora��es (o meu)
toma coragem para dizer.
Mas n�o liga.
Prefere apagar a luz, dorme , sonha.
E acorda, no meio da madrugada, com a lua vagando pelo
c�u.
Chora, chora muito este pobre cora��o.
V� que esse sentimento n�o tem fim.
� apenas uma crise, um momento, uma fase.
E passa.
E � exatamente nessa mesma noite
que o outro cora��o (o dele),
tamb�m chora muito.
E tamb�m descobre que o sentimento � eterno.
E amanh�,
esses dois cora��es voltar�o aos velhos tempos,
e ter�o momentos de intensa felicidade.
Por que se amam.
( De Izabella Marcatti Camisasca)
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