LEMBRAN�AS
Quantas ...Quantas noites mal dormidas,
Vendo o deslizar das horas mortas,
Vagamos por imagens absortas
No sil�ncio da casa adormecida.
Quantas as lembran�as produzidas,
Que tomam de assalto o v�o das portas
E erguem um retrato em linhas tortas
Daquilo o que foram nossas vidas.
E neste emaranhado sempre tem
A dor d'uma l�grima sentida
Que recorda-nos a face de algu�m.
Algu�m, por quem a alma chora e sonha
E o abra�o ao travesseiro � a sa�da
...Mesmo que as vezes lhe encharque a fronha!
Jen�rio de F�tima
Sol
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