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♥♥...♥ TRIBUTO A UM C�O ♥...♥♥



�O mais altru�sta dos amigos que um homem
pode ter neste mundo ego�sta,
aquele que nunca o abandona
e nunca mostra ingratid�o ou deslealdade...
� o c�o!"



"Senhores Jurados, o c�o permanece com seu dono na prosperidade
e na pobreza, na sa�de e na doen�a. Ele dormir� no ch�o frio,
onde ventos invernais sopram e a neve se lan�a impetuosamente.

Quando s� ele estiver ao lado do seu dono,
ele beijar� a m�o que n�o tem alimento a oferecer,
ele lamber� as feridas e as dores que aparecem
nos encontros com a viol�ncia do mundo.
Ele guarda o sono de seu pobre dono
como se fosse um pr�ncipe.

Quando todos os amigos o abandonarem, o c�o permanecer�.
Quando a riqueza desaparece e a reputa��o se despeda�a,
ele � constante em seu amor como
o sol na sua jornada atrav�s do firmamento.

Se a fortuna arrasta o dono para o ex�lio,
o desamparo e o desabrigo, o c�o fiel pede o privil�gio maior de acompanha-lo, para proteg�-lo contra o perigo,
para lutar contra seus inimigos.

E quando a �ltima cena se apresenta, a morte leva em seus bra�os e
seu corpo � deixado na laje fria, n�o importa que todos os amigos sigam seu caminho: l� ao lado de sua sepultura se encontrar� seu nobre c�o, a cabe�a entre as patas, os olhos tristes mas em atenta observa��o, f� e confian�a mesmo � morte.

Este tributo foi apresentado ao j�ri pelo ex-senador George G. Vest (ent�o advogado), que representou o propriet�rio de um c�o morto a tiros, propositadamente pelo vizinho.
O facto ocorreu h� um s�culo na cidade de Warrensburg. Missouri,
nos Estados Unidos da Am�rica.
O Senador ganhou o caso e hoje existe uma est�tua do c�o na cidade e seu discurso est� inscrito na entrada do tribunal de justi�a,
ainda existente na cidade.




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Sol
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