Ƭє αмï¿½ ρrα sємρrє♥ - flog.vip/vcmefazfalta

O Deus presente que muda qualquer situaï¿½ï¿½oï¿½

Cicatrizes

Hï¿½ alguns anos, em um dia quente de verï¿½o, um pequeno menino decidiu ir nadar no lago que havia atrï¿½s de sua casa. Na pressa de mergulhar na ï¿½gua fresca, foi correndo e deixando para trï¿½s os sapatos, as meias e a camisa. Voou para a ï¿½gua, nï¿½o percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacarï¿½ estava deixando a margem e entrando na ï¿½gua. Sua mï¿½e, em casa, olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro. Com medo absoluto, correu para o lago, gritando para seu filho o mais alto quanto conseguia. Ouvindo sua voz, o pequeno se alarmou, deu um giro e comeï¿½ou a nadar de volta ao encontro sua mï¿½e.
Mas era tarde. Assim que a alcanï¿½ou, o jacarï¿½ tambï¿½m o alcanï¿½ou.
A mï¿½e agarrou seu menino pelos braï¿½os enquanto o jacarï¿½ agarrou seus pï¿½s. Comeï¿½ou um cabo-de-guerra incrï¿½vel entre os dois. O jacarï¿½ era muito mais forte do que a mï¿½e, mas a mï¿½e era por demais apaixonada para deixa-lo ir.
Um fazendeiro que passava por perto, ouviu os gritos, pegou uma arma e disparou no jacarï¿½.
De forma impressionante, apï¿½s semanas no hospital, o pequeno menino sobreviveu. Seus pï¿½s extremamente machucados pelo ataque do animal, e, em seus braï¿½os, os riscos profundos onde as unhas de sua mï¿½e estiveram cravadas no esforï¿½o sobre o filho que ela amava.
Um repï¿½rter de jornal que entrevistou o menino apï¿½s o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar suas cicatrizes. O menino levantou seus pï¿½s.
E entï¿½o, com ï¿½bvio orgulho, disse ao repï¿½rter:
- Mas olhe em meus braï¿½os. Eu tenho grandes cicatrizes em meus braï¿½os tambï¿½m. Eu as tenho porque minha mï¿½e nï¿½o deixou eu ir.
Vocï¿½ e eu podemos nos identificar com esse pequeno menino. Nï¿½s tambï¿½m temos muitas cicatrizes. Nï¿½o, nï¿½o a de um jacarï¿½, ou qualquer coisa assim tï¿½o dramï¿½tica. Mas as cicatrizes de um passado doloroso. Algumas daquelas cicatrizes sï¿½o feias e causam-nos profunda dor. Mas, algumas feridas, meu amigo, sï¿½o porque DEUS se recusou a nos deixar ir.
E enquanto vocï¿½ se esforï¿½ava, Ele estava lhe segurando. Se hoje o momento ï¿½ difï¿½cil, talvez o que estï¿½ te causando dor seja Deus cravando- lhe suas unhas para nï¿½o te deixar ir. Lembre-se do jacarï¿½ e muito mais Daquele que, mesmo em meio a tantas lutas, nunca vai te abandonar e, certamente, vai fazer o que for necessï¿½rio para nï¿½o te perder, ainda que para isso seja preciso deixar-lhe cicatrizes.

Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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