Coment�rio do Evangelho � Jos� Raimundo Oliva
Pr�tica libertadora de Jesus; em Jesus, Filho de Deus e filho de Maria, a humanidade
� resgatada em sua dignidade e liberdade, no amor. Jesus, ao longo de seu minist�rio,
manifestou seu amor vivificante, empenhando-se na liberta��o dos oprimidos pelo
imp�rio romano e pelo poder religioso sediado no Templo de Jerusal�m, com filiais
nas sinagogas. Os evangelhos narram como os chefes religiosos de Israel, sentindo-se
amea�ados em seu poder, empenham-se em condenar Jesus decidindo mat�-lo.
Jesus, dedicando-se � forma��o dos disc�pulos, que continuar�o sua miss�o, procura,
no momento, evitar a pr�pria morte. Por�m, continua em contato com as multid�es,
com sua pr�tica libertadora. Mateus, que escreve para uma comunidade de crist�os
oriundos do juda�smo, associa Jesus ao messi�nico Servo de Deus, descrito pelo
profeta Isa�as (II): �Eis o meu servo, que escolhi�� (Is 42,1-4).
Jesus � manso e humilde de Cora��o e rejeita toda viol�ncia. Contudo, com absoluta
firmeza, empenha-se em resgatar a dignidade humana, em seus direitos e em sua
liberdade, denunciando toda opress�o e comunicando vida e amor ao mundo.