erradas que os pais, por miseric�rdia, n�o concedem.
Entendo que poder�s nos dar ou dar�s tudo o que pedirmos,
mas n�o sei quando, nem est� dito que � na hora e do jeito
que pedirmos� �s livre; n�o sabes n�o amar nem odiar,
mas atender�s apenas se quiseres; mesmo atendendo, nem
sempre atender�s do nosso jeito; sabes do que realmente
precisamos e nos dar�s o que nos conv�m; n�o o que achamos
que nos conv�m. Entrego-me ao teu mist�rio e � tua miseric�rdia,
e pe�o, isto sim, que me ensines a confiar em Ti, como crian�a
que se joga no colo da m�e, ou como adulto que se percebe
profundamente amado. Viverei de vislumbres. Ver-te, eu sei que
n�o verei com os olhos da carne; eles ter�o que morrer para que eu
possa ver-te como �s; tamb�m n�o vejo a eletricidade, nem as ondas
de r�dio e, nem por isso deixo de saber que elas me cercam e at�
me invadem; dia ap�s dia, vejo suas conseq��ncias.
Eu mesmo sou conseq��ncia tua; morrerei cercado dos teus sinais,
mas ver-te, n�o verei! Teus sinais me falar�o de Ti