Coment�rio ao Evangelho;
- CORRE��O FRATERNA.
Ningu�m est� isento do pecado. Mas, se algu�m erra, n�o pode ser punido impiedosamente e ser exclu�do da comunidade, sem a devida pondera��o.
Havia, nas primeiras comunidades crist�s, uma tend�ncia a resolver, com uma certa dose de leviandade, os casos de desvio da f�. Os pequeninos eram as primeiras v�timas desta intransig�ncia.
Deve-se percorrer um longo caminho, antes de se tomar a decis�o de afastar da comunidade algu�m que errou. O primeiro passo consiste em ser advertido, a s�s, por quem se sente ofendido. Isto pode ser suficiente para que a pessoa refa�a sua conduta. Pode, entretanto, acontecer de a pessoa n�o se deixar tocar, e persistir no erro. O passo seguinte consistir� em convocar as testemunhas previstas pela Lei mosaica e, diante delas, admoestar quem pecou, tentando demov�-lo de sua m� conduta. Talvez, ele se deixe convencer e se converta. Tamb�m esta iniciativa pode resultar in�til. S� ent�o a comunidade toda, neste caso, deve ser convocada para discernir, com muita responsabilidade, se a melhor decis�o consiste em afastar o pecador de seu meio.
Jesus, por�m, cuida para que a reuni�o da comunidade n�o se transforme numa esp�cie de tribunal. Antes, que busque descobrir o des�gnio do Pai a este respeito. A certeza da presen�a do Filho de Deus visa garantir a justi�a num assunto t�o fundamental.

Ora��o
Senhor Jesus, livra-me de tratar a quem erra, com impiedade e dureza; antes, que eu procure, por todos os meios, faz�-lo voltar para ti.
(O coment�rio lit�rgico � feito pelo Pe. Jaldemir Vit�rio � Jesu�ta, Doutor em Exegese B�blica, Professor da FAJE)
TODOS PRECISAM SABER e, voc� precisa falar!