Evangelho (Lucas 6,39-42)
O Deus presente que muda qualquer situa��o�
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra e a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17).
Proclama��o do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 6 39 Jesus prop�s-lhes tamb�m esta compara��o: "Pode acaso um cego guiar outro cego? N�o cair�o ambos na cova?
40 O disc�pulo n�o � superior ao mestre; mas todo disc�pulo perfeito ser� como o seu mestre.
41 Por que v�s tu o argueiro no olho de teu irm�o e n�o reparas na trave que est� no teu olho?
42 Ou como podes dizer a teu irm�o: �Deixa-me, irm�o, tirar de teu olho o argueiro�, quando tu n�o v�s a trave no teu olho? Hip�crita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergar�s para tirar o argueiro do olho de teu irm�o".
Palavra da Salva��o.
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Coment�rio ao Evangelho;
- CUIDADO COM OS FALSOS L�DERES.
Jesus criticava a postura dos fariseus, mas tamb�m se preocupava com a mentalidade corrente entre os seus disc�pulos. Os fariseus pretendiam ser um exemplo consumado de piedade, s� porque davam mostras de ser zelosos no cumprimento da Lei.
Muitos ficavam bem impressionados com o testemunho de fidelidade a Deus, que eles davam. Jesus, por�m, n�o se deixava enganar, pois conhecia a falta de solidez do estilo de vida dos fariseus. Pouca coisa restava al�m de exibicionismo. Portanto, era loucura deixar-se encantar por um testemunho de vida desse quilate. Seria como se um cego pretendesse ser guiado, com seguran�a, por outro cego.
Entre os disc�pulos, difundia-se, tamb�m, uma perigosa mentalidade. Havia os que se mostravam severos com o irm�o, censurando-lhe as m�nimas faltas, sem estarem dispostos a corrigir as pr�prias faltas pessoais, muito mais graves. Eram h�beis para perceber um cisquinho no olho alheio, mas incapazes de dar-se conta da trave que tinham no pr�prio olho.
Jesus n�o podia suportar tal hipocrisia. Para estar em condi��es de censurar o pr�ximo, era preciso dispor-se a corrigir as pr�prias faltas. Neste caso, a severidade daria lugar � benevol�ncia, e a impaci�ncia, � compreens�o. A atitude de juiz dos pecados alheios seria substitu�da pela solidariedade com a fraqueza humana.