O Deus presente que muda qualquer situa��o�
Segundo era um soldado pag�o, filho de nobres, nascido em Asti, norte da It�lia, no final do s�culo primeiro.
Profundo admirador dos m�rtires crist�os, que o intrigavam pelo hero�smo e pela f� em Cristo. Chegava a visit�-los nos c�rceres de Asti, conversando muito com todos. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo.
Entretanto, sua convers�o aconteceu mesmo durante uma viagem a Mil�o, onde visitou no c�rcere os crist�os Faustino e Jovita. Esta convers�o est� envolta em muitas tradi��es crist�s. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado � pris�o por um anjo, para l� receber o batismo atrav�s das m�os daqueles m�rtires. A �gua necess�ria para a cerim�nia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunh�o.
Depois disso, aconteceu o prod�gio mais fascinante, narrado atrav�s dos s�culos, da vida deste santo. Conta-se que ele conseguiu atravessar a cavalo o P�, sem se molhar, para levar a Eucaristia ao bispo Marciano, antes do mart�rio. O P�, min�sculo apenas no nome, � um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas.
Passado este epis�dio extraordin�rio, Sapr�cio, o prefeito de Asti, soube finalmente da convers�o de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas como n�o conseguiu, mandou ent�o que o prendessem, julgassem e depois de tortur�-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 29 de mar�o do ano 119.
No local do seu mart�rio foi erguida uma igreja onde, num relic�rio de prata, se conservam as suas rel�quias mortais. Uma vida cercada de tradi��es, prod�gios, gra�as e sofrimentos foi o legado que nos deixou S�o Segundo de Asti, que � o padroeiro da cidade de Asti. Seu culto � muito popular no norte da It�lia e em todo o mundo cat�lico.
Colabora��o: Padre Evaldo C�sar de Souza, CSsR
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