Quando escureceu, o Rouxinol,
se emaranhou em meio a uma roseira,
que ficava frente a janela do jovem.
Ali, se p�s a cantar, seu canto mais alegre,
precisava caprichar na forma��o da flor.
Um grande espinho,
come�ou a entrar no peito do Rouxinol,
quanto mais ele cantava,
mais o espinho entrava em seu peito.
O rouxinol n�o parou, continuou seu canto,
pela felicidade de um amigo,
um canto que simbolizava gratid�o, amizade.
Um canto de doa��o, mesmo que fosse da pr�pria vida!
Do peito da pobre ave, come�ou a escorrer sangue,
que foi se acumulando sobre o galho da roseira,
mas ela n�o se deteve nem se entristeceu.
Pela manh�, ao abrir a janela,
o jovem se deteve diante da mais linda Rosa vermelha,
formada pelo sangue da ave, nem questionou o milagre,
apenas colheu a Rosa.
Ao olhar o corpo inerte da pobre ave, o jovem disse:
* Que ave est�pida!
Tendo tantas �rvores para cantar,
foi se enfiar justamente em meio a roseira que tem espinhos...
Enfim:
Cada um d� o que tem no cora��o...
Cada um recebe com o cora��o que tem....
Autor Desconhecido
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Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
Fr@n