O amor maduro n�o � menor em intensidade.
Ele � apenas silencioso.
N�o � menor em extens�o.
� mais definido colorido e poetizado.
N�o carece de demonstra��es.
Presenteia com a verdade do sentimento.
N�o precisa de presen�as exigidas.
Amplia-se com as aus�ncias significativas.
O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo.
Mas vive dos problemas da felicidade.
Problemas da felicidade s�o formas trabalhosas de construir o bem, o prazer.
Problemas da infelicidade n�o interessam ao amor maduro.
Na felicidade est� o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro do outro - est� a compreens�o antecipada, a adivinha��o, o presente de valor interior, a emo��o vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percep��o, o prazer de conviver, o
equil�brio de carne e de esp�rito.
O amor maduro � a valoriza��o do melhor do outro e a rela��o com a parte salva de cada pessoa.
Ele vive do que n�o morreu, mesmo tendo ficado para depois, vive do que fermentou
criando dimens�es novas para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes.
Ele n�o pede, tem.
N�o reivindica, consegue.
N�o percebe, recebe.
N�o exige, oferece.
N�o pergunta, adivinha.
Existe, para fazer feliz.
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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