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Teoria gen�tica
A teoria gen�tica admite que genes podem estar envolvidos, contribuindo juntamente com os fatores ambientais para o desencadear do transtorno. Sabe-se que a probabilidade de um indiv�duo vir a sofrer de esquizofrenia aumenta se houver um caso desta doen�a na fam�lia. "No caso de um dos pais sofrer de esquizofrenia, a preval�ncia da doen�a nos descendentes diretos � de 12%. � o caso do esquizofr�nico matem�tico norte-americano John Nash que divide com o filho, John Charles Martin, a mesma doen�a. Na situa��o em que ambos os pais se encontram atingidos pela doen�a, esse valor sobe para 40%".[7] No entanto, mesmo na aus�ncia de hist�ria familiar, a doen�a pode ainda ocorrer.".[4] Segundo Gottesman (1991), referenciado por Pedro Afonso (2002), sabe-se ainda que cerca de 81% dos doentes com esquizofrenia n�o t�m qualquer familiar em primeiro grau atingido pela doen�a e cerca de 91% n�o t�m sequer um familiar afetado. No entanto, a causalidade gen�tica ainda n�o � comprovada e as pesquisas t�m demonstrado discrep�ncias muito grandes quando se trata de investigar a predisposi��o para a doen�a.

Outro argumento importante � a concord�ncia em g�meos monozig�ticos (48%) � significativamente maior do que a encontrada em g�meos dizig�ticos (17%). Os estudos indicam a presen�a de m�ltiplos genes respons�veis pela esquizofrenia e suas varia��es.[8]

[editar] Teoria neurobiol�gica
As teorias neurobiol�gicas defendem que a esquizofrenia � essencialmente causada por altera��es bioqu�micas e estruturais do c�rebro, em especial com uma disfun��o dopamin�rgica, embora altera��es noutros neurotransmissores estejam tamb�m envolvidas. A maioria dos neurol�pticos (antipsic�ticos) atua precisamente nos receptores da dopamina no c�rebro, reduzindo a produ��o end�gena deste neurotransmissor. Exatamente por isso, alguns sintomas caracter�sticos da esquizofrenia podem ser desencadeados por f�rmacos que aumentam a atividade dopamin�rgica (ex: anfetaminas).[5] Esta teoria � parcialmente comprovada pelo fato de a maioria dos f�rmacos utilizados no tratamento da esquizofrenia (neurol�pticos) atuarem atrav�s do bloqueio dos receptores (D2) da dopamina.

[editar] Teorias psicanal�ticas
As teorias psicanal�ticas (ou de rela��o precoce) t�m como base a teoria freudiana da psican�lise, e remetem para a fase oral do desenvolvimento psicol�gico, na qual "a aus�ncia de gratifica��o verbal ou da rela��o inicial entre m�e e beb� conduz igualmente as personalidades "frias" ou desinteressadas (ou indiferentes) no estabelecimento das rela��es".[6] A aus�ncia de rela��es interpessoais satisfat�rias estaria assim na origem da esquizofrenia.

[editar] Teorias familiares
Assim como a abordagem psicanal�tica, outras abordagens responsabilizam a fam�lia, mas apesar de terem bastante impacto hist�rico tiveram pouco embasamento emp�rico para essas afirma��es. Surgiram na d�cada de 1950, baseadas umas no tipo de comunica��o entre os v�rios elementos das fam�lias e aparecendo outras mais ligadas �s estruturas familiares. Dos estudos desenvolvidos surge o conceito �m�e esquizofrenog�nica�, m�es possessivas e dominadoras com seus filhos, como gerador de personalidades esquizofr�nicas. Estudos posteriores vieram contudo desconfirmar esta hip�tese, relacionando esse comportamento mais com etiologias neur�ticas e n�o com a psicose.

Atualmente as abordagens familiares, ao inv�s de culp�-la, procuram apoiar a fam�lia, reconhecendo as dificuldades em lidar com um membro da fam�lia em grave sofrimento ps�quico. [9]

[editar] Teoria dos neurotransmissores
T�m-se um excesso de dopamina na via mesol�mbica e falta dopamina na via mesocortical.

Apesar de existirem todas estas hip�teses para a explica��o da origem da esquizofrenia, nenhuma delas individualmente consegue dar uma resposta satisfat�ria �s muitas d�vidas que existem em torno das causas da doen�a, refor�ando assim a ideia de uma prov�vel etiologia multifatorial.

[editar] Tipos de esquizofrenia
O diagn�stico da esquizofrenia, como sucede com a grande maioria dos transtornos mentais e demais psicopatologias, n�o se pode efetuar atrav�s da an�lise de par�metros fisiol�gicos ou bioqu�micos, e resulta apenas da observa��o cl�nica cuidadosa das manifesta��es do transtorno ao longo do tempo. Quando do diagn�stico, � importante que o m�dico exclua outras doen�as ou condi��es que possam produzir sintomas psic�ticos semelhantes (uso de drogas, epilepsia, tumor cerebral, altera��es metab�licas). O diagn�stico da esquizofrenia � por vezes dif�cil.

Para al�m do diagn�stico, � importante que o profissional identifique qual � o subtipo de esquizofrenia em que o doente se encontra. Atualmente, segundo o DSM IV, existem cinco tipos:

Paran�ide, � a forma que mais facilmente � identificada com a doen�a, predominando os sintomas positivos. O quadro cl�nico � dominado por um del�rio paran�ide relativamente bem organizado. Os doentes com esquizofrenia paran�ide s�o desconfiados, reservados, podendo ter comportamentos agressivos.[3]
Desorganizado, em que os sintomas afectivos e as altera��es do pensamento s�o predominantes. As ideias delirantes, embora presentes, n�o s�o organizadas. Alguns doentes pode ocorrer uma irritabilidade marcada associada a comportamentos agressivos. Existe um contacto muito pobre com a realidade.[3]
Catat�nico, � caracterizada pelo predom�nio de sintomas motores e por altera��es da actividade, que podem ir desde um estado de cansa�o e acin�tico at� � excita��o.[3]
Indiferenciado, apresenta habitualmente um desenvolvimento insidioso com um isolamento social marcado e uma diminui��o no desempenho laboral e intelectual. Observa-se nestes doentes uma certa apatia e indiferen�a relativamente ao mundo exterior.[3]
Residual, nesta forma existe um predom�nio de sintomas negativos, os doentes apresentam um isolamento social marcado por um embotamento afectivo e uma pobreza ao n�vel do conte�do do pensamento.[3]
Existe tamb�m a denominada Esquizofrenia Hebefr�nica, com incid�ncia da adolesc�ncia, com o pior dos progn�sticos em rela��o �s demais varia��es da doen�a, e com grandes probabilidades de preju�zos cognitivos e socio-comportamentais.

Estes subtipos n�o s�o estanques, em determinada altura da evolu��o do quadro, a pessoa pode apresentar aspectos cl�nicos que se identificam com um tipo de esquizofrenia, e ao fim de algum tempo poder reunir crit�rios de outro subtipo. Outro crit�rio de classifica��o muito usado � a CID-10 (Classifica��o Internacional de Doen�as e Problemas Relacionados � Sa�de). A CID � usada no Brasil e foi adotada como refer�ncia para profissionais de sa�de do SUS; sua maior utilidade est� na possibilidade de tra�ar perfis epidemiol�gicos que facilitem as esferas do governo no investimento em sa�de.

Existem v�rias abordagens terap�uticas na interven��o ao doente esquizofr�nico, que na maioria dos casos tem indica��o de um tratamento interdisciplinar: o acompanhamento m�dico-medicamentoso, a psicoterapia, a terapia ocupacional (individual ou em grupos), a interven��o familiar, a musicoterapia e a psicoeduca��o s�o os procedimentos indicados para estes doentes.

Apesar de n�o se conhecer a sua cura, o tratamento pode ajudar muito a tratar os sintomas, e a permitir que os doentes possam viver as suas vidas de forma satisfat�ria e produtiva. A experi�ncia cl�nica indica que o melhor per�odo para o tratamento da esquizofrenia � com o aparecimento dos primeiros sintomas. Se sintomatologi


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