Paran�ide, � a forma que mais facilmente � identificada com a doen�a, predominando os sintomas positivos. O quadro cl�nico � dominado por um del�rio paran�ide relativamente bem organizado. Os doentes com esquizofrenia paran�ide s�o desconfiados, reservados, podendo ter comportamentos agressivos.[3]
Desorganizado, em que os sintomas afectivos e as altera��es do pensamento s�o predominantes. As ideias delirantes, embora presentes, n�o s�o organizadas. Alguns doentes pode ocorrer uma irritabilidade marcada associada a comportamentos agressivos. Existe um contacto muito pobre com a realidade.[3]
Catat�nico, � caracterizada pelo predom�nio de sintomas motores e por altera��es da actividade, que podem ir desde um estado de cansa�o e acin�tico at� � excita��o.[3]
Indiferenciado, apresenta habitualmente um desenvolvimento insidioso com um isolamento social marcado e uma diminui��o no desempenho laboral e intelectual. Observa-se nestes doentes uma certa apatia e indiferen�a relativamente ao mundo exterior.[3]
Residual, nesta forma existe um predom�nio de sintomas negativos, os doentes apresentam um isolamento social marcado por um embotamento afectivo e uma pobreza ao n�vel do conte�do do pensamento.[3]
Existe tamb�m a denominada Esquizofrenia Hebefr�nica, com incid�ncia da adolesc�ncia, com o pior dos progn�sticos em rela��o �s demais varia��es da doen�a, e com grandes probabilidades de preju�zos cognitivos e socio-comportamentais.
Estes subtipos n�o s�o estanques, em determinada altura da evolu��o do quadro, a pessoa pode apresentar aspectos cl�nicos que se identificam com um tipo de esquizofrenia, e ao fim de algum tempo poder reunir crit�rios de outro subtipo. Outro crit�rio de classifica��o muito usado � a CID-10 (Classifica��o Internacional de Doen�as e Problemas Relacionados � Sa�de). A CID � usada no Brasil e foi adotada como refer�ncia para profissionais de sa�de do SUS; sua maior utilidade est� na possibilidade de tra�ar perfis epidemiol�gicos que facilitem as esferas do governo no investimento em sa�de.
Existem v�rias abordagens terap�uticas na interven��o ao doente esquizofr�nico, que na maioria dos casos tem indica��o de um tratamento interdisciplinar: o acompanhamento m�dico-medicamentoso, a psicoterapia, a terapia ocupacional (individual ou em grupos), a interven��o familiar, a musicoterapia e a psicoeduca��o s�o os procedimentos indicados para estes doentes.
Apesar de n�o se conhecer a sua cura, o tratamento pode ajudar muito a tratar os sintomas, e a permitir que os doentes possam viver as suas vidas de forma satisfat�ria e produtiva. A experi�ncia cl�nica indica que o melhor per�odo para o tratamento da esquizofrenia � com o aparecimento dos primeiros sintomas. Se sintomatologia psic�tica permanecer sem tratamento por longos per�odos o progn�stico do tratamento � menos favor�vel. Assim � vital o reconhecimento precoce dos sinais da esquizofrenia para que se possa procurar uma ajuda r�pida.[10]
[editar] Diagn�stico e quest�es pol�micas
A esquizofrenia como entidade de diagn�stico tem sido criticada como desprovida de validade cient�fica ou confiabilidade e � parte de cr�ticas mais amplas � validade dos psicodiagn�sticos em geral. Uma alternativa sugere que os problemas com o diagn�stico seriam melhor atendidos como dimens�es individuais ao longo das quais todos variam, de tal forma que haveria um espectro cont�nuo em vez de um corte de entre normal e doente. Esta abordagem parece coerente com a investiga��o sobre esquizotipia e de uma relativamente alta preval�ncia na experi�ncia dos psic�ticos e, muitas vezes, cren�as delusionais n�o perturbadoras entre o p�blico em geral.
Outra cr�tica � que falta coer�ncia nas defini��es utilizadas para os crit�rios; � particularmente relevante para a avalia��o das ilus�es a desordem no pensamento. Mais recentemente, foi alegado que sintomas psic�ticos n�o s�o uma boa base para a elabora��o de um diagn�stico de esquizofrenia como "psicose � a "febre" de doen�a mental - um grave mas inespec�fico indicador".
Talvez por causa desses fatores, estudos examinando o diagn�stico de esquizofrenia geralmente t�m mostrado relativamente baixas ou inconsistentes n�veis de confiabilidade diagn�stica. Na maioria dos famosos estudos de David Rosenhan em 1972 a ser publicados como saud�veis em lugares demente, demonstrou que o diagn�stico de esquizofrenia foi (pelo menos no momento) muitas vezes subjetivo e pouco fi�veis. Estudos mais recentes t�m encontrado acordo entre quaisquer dois psiquiatras, quando o diagn�stico de esquizofrenia tende a atingir cerca de 65%, na melhor das hip�teses. Este, e os resultados de estudos anteriores de fiabilidade de diagn�stico (que normalmente relataram n�veis ainda mais baixos de acordo), levaram alguns cr�ticos a afirmar que o diagn�stico de esquizofrenia deve ser abandonado.
Em 2004, no Jap�o, o termo japon�s para esquizofrenia foi alterado de Seishin-Bunretsu-Byo (doen�a da mente dividida) para Togo-shitcho-sho (desordem de integra��o). Em 2006, ativistas no Reino Unido, sob o estandarte de Campanha para a Aboli��o do R�tulo de Esquizofrenia, defenderam uma semelhante rejei��o do diagn�stico de esquizofrenia e uma abordagem diferente para a compreens�o e tratamento dos sintomas associados a ela neste momento.
Alternativamente, os outros proponentes apresentaram utilizando a presen�a de d�ficits neurocognitivas espec�ficas para fazer um diagn�stico. Estes assumem a forma de uma redu��o ou de comprometimento em fun��es psicol�gicas b�sicas, como mem�ria, aten��o, fun��o executiva e resolver problemas. � este tipo de dificuldades, em vez de os sintomas psic�ticos (que, em muitos casos, pode ser controlado por medicamentos antipsic�ticos), que parece ser a causa da maioria dos defici�ncia na esquizofrenia. No entanto, este argumento � relativamente novo e � pouco prov�vel que o m�todo de diagn�stico de esquizofrenia v� mudar radicalmente no futuro pr�ximo.
O diagn�stico de esquizofrenia foi usado para fins pol�ticos em vez de terap�uticos, na Uni�o Sovi�tica mais uma sub-classifica��o de "esquizofrenia que progride lenta" foi criado. Particularmente no RSFSR (Rep�blica Socialista Federativa Sovi�tica da R�ssia), este diagn�stico foi utilizado com a finalidade de silenciar os dissidentes pol�ticos ou for��-los a desistir de suas ideias atrav�s da utiliza��o for�ada de confinamento e tratamento. Em 2000, houve preocupa��es semelhantes quanto deten��o e "tratamento" de praticantes do movimento Falun Gong pelo governo chin�s. Isso levou a Comiss�o da Associa��o Psiqui�trica Americana Sobre o Abuso de Psiquiatria e psiquiatras a aprovar uma resolu��o que inste a Associa��o Psiqui�trica Mundial a investigar a situa��o na China.
[editar] A intera��o com pacientes
A doen�a mental � com frequ�ncia relacionada com o mendigo que deambula pelas ruas, que fala sozinho, com a mulher que aparece na TV dizendo ter 16 personalidades e com o homicida "louco" que aparece nos filmes. Esta foi durante muitos anos sin�nimo de exclus�o social, e o diagn�stico de esquizofrenia, significava como destino "certo" os hospitais psiqui�tricos ou asilos, onde os pacientes ficavam durante muitos anos.
O matem�tico norte-americano John Nash, que, em sua juventude, sofria de esquizofrenia, conseguiu reverter sua situa��o cl�nica e ganhar o Pr�mio Nobel de Ci�ncias Econ�micas em 1994.Em muitos casos, os indiv�duos com esquizofrenia foram crian�as t�midas, introvertidas, com