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SINAPSE: CODIGO DO MEDO


Rea��o de Medo


Vias corticais e subcorticais no c�rebro � generalizadas a partir de nossos conhecimentos sobre o sistema auditivo � podem evocar uma rea��o de medo a uma cobra no cominho. Est�mulos visuais s�o inicialmente processados pelo t�lamo, que transmite informa��es grosseiras, quase arquet�picas, diretamente para a am�gdala [vermelho]. Esta transmiss�o r�pida permite que o c�rebro reaja ao perigo potencial [verde]. Ao mesmo tempo, o c�rtex visual tamb�m recebe informa��es do t�lamo e, com maior sofistica��o perceptiva e mais tempo, determina que existe uma cobra no caminho [azul]. Esta informa��o � retransmitida para a am�gdala, causando o aumento dos batimentos card�acos e da press�o arterial, al�m de contra��o muscular. Caso, entretanto, o c�rtex determine que o objeto n�o � uma cobra, a mensagem enviada para a am�gdala far� com que a rea��o de medo seja suprimida.

Resposta ao Estresse

Eixo HPA - a inter-rela��o do hipot�lamo com a hip�fise e as supra-renais � um componente central na resposta neuroend�crina do c�rebro ao estresse. O hipot�lamo, quando estimulado, secreta o horm�nio liberador da corticotropina (CRH) no sistema porta-hipot�lamo, que faz o aporte sang��neo para a parte anterior da hip�fise. O CRH estimula a hip�fise ( as setas vermelhas indicam as vias de estimula��o) a secretar o horm�nio adenocorticotr�pico (ACTH) na corrente sang��nea. O ACTH faz que as supra-renais liberem o cortisol, um horm�nio cl�ssico de estresse ( as setas azuis indicam os efeitos inibit�rios) que age no hipot�lamo para inibir a libera��o cont�nua de CRH. Al�m de um potente imunor-regulador, o cortisol age em muitas partes do sistema imunol�gico para evitar que reaja de forma excessiva e lese c�lulas e tecidos sadios.

Anatomia dos Sistemas Imunol�gico e de Estresse


A resposta ao estresse

Os nervos conectam o c�rebro a todos os �rg�os e tecidos. Situa��es de perigo ou desafio ativam a resposta do c�rebro ao estresse que envolve a libera��o de horm�nios estimuladores da ativa��o fisiol�gico e regula o sistema imunol�gico. Os componentes fundamentais nesta resposta ao estresse s�o hipot�lamo e o "locus ceruleus", a hip�fise, o sistema nervoso simp�tico e as supra-renais.

A resposta imunol�gica

O sistema imunol�gico opera como uma rede descentralizada, respondendo automaticamente a qualquer agente que invada ou perturbe o funcionamento do corpo. As c�lulas imunes geradas na medula �ssea, linfonodos, ba�o e timo comunicam entre si atrav�s de pequenas prote�nas. Esses mensageiros qu�micos tamb�m podem mandar sinais ao c�rebro, pela corrente sang��neaou por via nervosa, como o nervo vago, que os envia ao n�cleo do trato solid�rio.

Ilus�es

Contornos ilus�rios revelam que o c�rebro humano direito � capaz de processar algumas coisas que o esquerdo n�o consegue. Os dois hemisf�rios s�o capazes de "ver" se os ret�ngulos ilus�rios deste experimento s�o largos (a) ou estreitos (b). Entretanto, quando s�o adicionados contornos �s figuras, somente o c�rebro direito consegue continuar vendo a diferen�a (c e d). Em camundongos, no entanto, ambos os hemisf�rios s�o consistentemente capazes de perceber essas diferen�as. O fato de um roedor apresentar um desempenho superior so nossosugere que algumas capacidades foram perdidas em um hemisf�rio ou em outro durante a evolu��o do c�rebro humano. Novas habilidades podem ter causado a remo��o de antigas na luta por espa�o.

Sensa��es Evocadas por Escolha Ilimitadas

As primeiras pesquisas sobre a tomada de decis�o, realizadas por Daniel Kahneman e Amos Tversky, mostraram que as pessoas s�o mais sens�veis �s perdas do que aos ganhos [ver representa��o esquem�tica no gr�fico da esquerda] . Nosso grupo descobriu algo similar: inicialmente, as sensa��es de bem-estar intensificam-se conforme aumenta a possibilidade de escolha [ linha azul no gr�fico central], mas estabilizam-se rapidamente [as sensa��es boas saciam]. Por outro lado, embora um grau zero de escolha [ no eixo y] gere uma infelicidade ilimitada, as sensa��es ruins aumentam ao passarmos de uma situa��o em que h� poucas escolhas para uma em que h� muitas. O resultado l�quido [ linha roxa no gr�fico da direita] � que, em algum ponto, o aumento de op��es diminui a felicidade.


O C�digo da Vida
Resumo O C�digo da Vida

As instru��es gen�ticas para a fabrica��o de prote�nas est�o escritas em �palavras� de tr�s letras chamadas c�dons, que especificam casa um dos 20 amino�cidos ou um sinal para a interrup��o da tradu��o. A organiza��o desses c�dons e seus significados j� foram considerados aleat�rios, mas novas descobertas deixaram claro que a sele��o natural escolheu e manteve essa ordem.
Simula��o com computadores revelam por que: comparado com alternativas hipot�ticas, o c�digo padr�o � incrivelmente eficaz na minimiza��o do preju�zo causado por erros nos genes ou no processo de tradu��o de genes em prote�nas.



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