Soneto de Devo��o
Essa mulher que se arremessa, fria
E l�brica em meus bra�os, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus p�lidos receios
A �nica entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.
Essa mulher que a cada amor proclama
A mis�ria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher � um mundo! - uma cadela
Talvez... - mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi t�o bela!
(Vinicius de Moraes)
→.●๋♫ ک�l ♫●.←