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Renovar as for�as � dar uma nova raz�o para viver
Ao lado de seus irm�os, foi uma das grandes evangelizadoras da Alemanha e exemplo de santidade para muitos
Santa Valburga nasceu no ano de 710. Era filha de S�o Ricardo, rei dos Sax�es do Oeste. Santa Valburga tinha dois irm�os: o bispo Vilibaldo e o monge Vunibaldo. Durante uma peregrina��o com seu pai, m�e e irm�os aos Lugares Santos, Santa Valburga retirou-se numa abadia. E foi ali que descobriu a beleza do chamado de Deus, consagrando-se inteiramente ao Senhor. Seu pai veio a falecer durante a viagem de volta dessa peregrina��o.
Em 748, foi enviada por sua abadessa � Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre popula��es rec�m-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus j� operava milagres. Naquele pa�s, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonif�cio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangeliza��o, auxiliado pelos sobrinhos mission�rios. Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo havia constru�do um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos conclu�ram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Ap�s a morte do irm�o, ela passou a dirigir os dois mosteiros, fun��o que exerceu durante dezessete anos. Nessa �poca transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortifica��o, bem como no seu amor ao sil�ncio e na sua devo��o ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a regi�o.
Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prod�gios aconteciam com frequ�ncia. Os mais citados s�o: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um bar�o, depois de uma noite de ora��es ao seu lado. Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canoniza��o, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Al�m disso, das pedras do sepulcro brotava um flu�do de aroma suave, como um �leo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado. Nesta mesma cerim�nia, algumas rel�quias da Santa foram enviadas para a Fran�a do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia constru�do no seu pal�cio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga.
O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou r�pido, porque o �leo continuou brotando. Atualmente � recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribu�das para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.
Santa Valburga, rogai por n�s!
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