O colo imenso de Deus -Padre Zezinho- Os religiosos costumam tratar o
Deus em quem acreditam, ou com rever�ncia,
ou com temor, ou com intimidade. Depende muito do conceito que fazem
de poder, de Amor e de justi�a. Para n�s vale a profecia de Os�ias at� nos
pontos e v�rgulas. Nosso Deus � como pai que se inclina para conversar
com seus filhos pequenos e, quando isso ajuda, faz por eles e os toma no colo.
Falar de Deus sem falar do seu colo � omitir o aspecto fundamental
do Amor de Deus. Ele nos ama profundamente e gosta dos filhos que criou,
mesmo quando n�o correspondemos ao seu Amor. Acostumamo-nos com
muitos outros crist�os a chamar o Deus em quem acreditamos, de Pai, porque
a figura preeminente, em todos os tempos e na maioria dos povos e culturas
foi sempre a do pai. Embora toda responsabilidade, carinho, ternura
e processo de educa��o dos filhos ficassem com a m�e, na maioria dos povos,
a autoridade cabia ao pai. Nada estranho, portanto, que a maioria das religi�es
considere Deus um ser masculino e o chame de Pai. A palavra Deus � para n�s
um nome masculino, mas o ser Deus para n�s n�o � masculino.
A evolu��o dos costumes e do pensamento universal est� levando muitos grupos
e religi�es a dizer que Deus tamb�m � m�e. A partir do conceito de um Deus
que n�o seja nem homem nem mulher e est� acima de toda e qualquer figura,
fei��o e conting�ncia humana, toma vulto hoje id�ia de Deus Pai-M�e.